História infantil para ler e colorir

História:

Essa é a Olívia, uma menina que transforma ideias em brinquedos. Cada vez que inventa algo novo, é certeza de surpresas e sorrisos sem fim.

E é ali, na oficina de Olívia que tudo ganha vida. E vejam só… lá está Bip, seu robozinho sorridente, pronto para ajudar a transformar qualquer ideia em uma invenção divertida.

E vejam só: algo especial parece ter surgido na cabeça de Olívia, e está prestes a se transformar em um brinquedo incrível.

Com o rádio antigo da vovó nas mãos, ela pensou em algo maravilhoso … uma caixinha mágica capaz de encher corações de alegria.

Pequena e colorida, a caixinha de Olívia começou a funcionar… bolhas subiam, giravam e flutuavam devagar… e então, PUF! Cada bolha que estourava… soltava uma risadinha.

Olívia e Bip estavam tão animados que atravessaram a praça rindo sem parar.

O lugar inteiro se encheu de alegria. E ninguém sabia ao certo de onde vinham tantas risadas: se das bolhas estourando, de Olívia gargalhando ou de Bip com seus barulhinhos divertidos.

Foi nesse momento que encontram Dona Ana sentada em um banco ouvindo os passarinhos cantando.

— Que lindo! — disse Dona Ana com um sorriso. — Mas será ainda mais divertido se tocar uma música para alegrar o parque!

Olívia olha para o velho rádio, confusa:

— Ué… mas o rádio já toca música… o que será que Dona Ana quis dizer com isso?

Mesmo sem entender direito a ideia, Olívia e Bip adaptaram a caixinha. As bolhas de risadas se transformaram em bolhas que soltavam notas musicais, algumas altas, outras baixas, todas um pouco desafinadas.

Rindo das notas travessas, eles caminharam pelo parque e encontraram o Senhor Romeu, segurando um livro e olhando pensativo ao redor.

— Música é ótimo — disse ele, olhando para eles —, mas seria maravilhoso se contasse histórias para que as crianças pudessem aprender com elas!

— Ué… mas as bolhas engraçadas já eram tão legais! Será que a caixinha tem que virar um livro falante?

Olívia e Bip mexeram na caixinha mais uma vez. Mas ela ficou atrapalhada: soltava uma nota musical, depois uma palavra sem sentido e, em seguida, apenas uma bolha vazia. A cada mudança, a caixinha parecia perder um pouco do seu brilho.

Uma tristeza tomou conta de Olívia. A caixinha, que era para ser engraçada e alegre, parecia um robozinho sem pilha.

De repente, Olívia escutou um barulho alegre: passos correndo e risadinhas se aproximando. As crianças vieram em bando, curiosas para ver a caixinha mágica.

— Cadê as bolhas? — gritaram. — A gente quer as bolhas de risada!

Olívia suspirou, olhando para a caixinha. Não havia risadas, música ou histórias… nada acontecia, nem uma única bolha de sabão aparecia. As crianças ficaram paradas, admiradas com o silêncio da invenção.

Uma menina de rabo de cavalo se aproximou de Olívia, toda sorridente, e disse:

— Bolhas de risada, por favor! A gente quer rir com elas!

Olívia olhou para Bip e, finalmente, compreendeu: não precisava mudar sua caixinha para agradar os outros.

Um pouco nervosa, apertou o botão e, como mágica, uma bolha grande saiu. A bolha ficou parada por um instante, tremendo no ar. Todos olhavam com olhos arregalados, sem saber o que ia acontecer.

Com os olhos brilhando de expectativa, Olívia aproximou o dedo da bolha … e então, PUF! Um som de risada explodiu no ar. As crianças caíram na gargalhada, contagiadas pela magia da caixinha.

As crianças corriam e pulavam, estourando bolhas e rindo alto, enquanto a caixinha de Olívia brilhava, espalhando alegria por todos os cantos. Até o Senhor Romeu fechou o livro e soltou uma boa gargalhada.